O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 19h.
Mesmo com essa força demonstrada pelos trabalhadores, unidos em todo o país, os banqueiros, até o momento, se mantém irredutíveis quanto a voltar a negociar com o Comando Nacional dos Bancários, o que, consequentemente, faz com que a paralisação geral se arraste por mais dias, comprometendo a rotina financeira de todos os cidadãos.
“Nossa meta é fazer com que os bancos atentem para este quadro de caos que já está se instalando nas cidades, prejudicando a vida de milhões de brasileiros. Só assim para que estes banqueiros vejam o que a postura de intransigência deles está promovendo com o país. Queremos negociar e acabar logo com isso, mas os bancos continuam calados, sem se mexer ou sinalizar para negociar. A greve é culpa dos bancos, não dos trabalhadores”, afirma José P
Em Rondônia a adesão à greve permanece com índice de 95%, com 97, das 110 agencias existentes no Estado, fechadas. Em Porto Velho, o índice chega a 100%, com todas as agências fechadas, tanto de bancos públicos quanto privados.
Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

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